Compesa inova na leitura de hidômetro usando celular

Uma nova tecnologia desenvolvida pelos técnicos da Compesa utiliza o aparelho celular, do tipo “Smartphone” para a leitura dos medidores de água – hidrômetros, foi apresentada durante o 25º Congresso da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). Pioneiro no País, este sistema já vem sendo utilizado por leituristas em todo o Estado. A transmissão das leituras é feita em tempo real a partir do sistema GPRS (Sistema Global para Comunicações Móveis/ Serviços de Rádio de Pacote Geral).

Além da leitura, a Compesa está desenvolvendo um modelo piloto para impressão simultânea da conta de água e atualização de cadastramento, também em tempo real. Esse sistema de cadastro estará sendo implantado em Caruaru, no agreste, onde foram investidos R$ 670 mil reais para cadastrar 105 mil clientes.

A nova ferramenta surgiu a partir da implantação do Sistema de Gestão Integrado de Serviços de Saneamento – GSAN, em fevereiro de 2007, um projeto de R$ 4,1 milhões, do Programa de Modenização do Setor de Saneamento-PMSS, do MInistério das Cidades. O programa beneficiou além da Compesa, as companhias de saneamento do Rio Grande do Norte e Roraima. Antes do GSAN, o sistema utilizava uma plataforma ultrapassada, de baixa confiabilidade e manutenção deficitária, incompatível com o novo sistema que foi construído totalmente voltado para a internet. Graças ao GSAN, os técnicos da Compesa chegaram ao projeto do uso do celeluar para leitura do hidrômetro.

Com a nova sistemática de leitura, a Compesa está reduzindo e controlando as perdas de água produzida e não contabilizada – “perdas aparentes”. “A Compesa foi inovadora por agregar a tecnologia para ajudar na gestão de faturamento, reduzir os erros de leitura e melhorar a relação com os clientes”, disse o engenheiro civil , Júlio César Azevedo, autor do projeto selecionado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental-Abes para apresentação oral no congresso.

A tecnologia desenvolvida colaborou para o crescimento do faturamento, e consequentemente da arrecadação, oferecendo rapidez, segurança e qualidade na transmissão dos dados do consumo de clientes de água. “Não existe um sistema completo, e sim, um aperfeiçoamento constante para as nossas necessidades. Nosso desafio é utilizar essa ferramenta aproveitando todo o seu potencial”, explicou Júlio César.